PAULA ALVES
Caminhos da subjetividade e psicanálise clínica
A psicanálise é um método clínico que oferece uma via de acesso à elaboração das dores e inquietudes humanas, possibilitando ao indivíduo transformar seu sofrimento em autoconhecimento e construção simbólica.
O processo analítico conduz a/o paciente a reconhecer e nomear sentimentos, favorecendo a compreensão de experiências, afetos e relações. A psicanalista, ao escutar e intervir com cuidado, atua como facilitadora nesse caminho de descoberta, onde a singularidade é construída pela superação de repetições dolorosas e reapropriação criativa de desejos.
A psicanálise contemporânea valoriza a abordagem delicada dos traumas e acolhe a vulnerabilidade psíquica, oferecendo um espaço seguro para que o paciente ressignifique suas vivências. Além disso, a análise presta atenção às inibições e sintomas, como a depressão e a ansiedade, sem expectativas de adaptação a normas, mas com o objetivo de traçar, em conjunto com a/o paciente, novos caminhos criativos para enfrentar as diferentes angústias que se apresentam nos múltiplos contextos sociais atuais.
Psicanalista diplomada em Teoria e Técnica Psicanalítica pelo Centro de Estudios Freudianos de Madrid com especialização em Intervenções Terapêuticas Relacionais pelo Instituto Catalan D. Winnicott e Mestrado em Arte-terapia pela Sorbonne Paris-Cité, minha prática clínica busca integrar essas diversas abordagens para oferecer um atendimento adaptado às singularidades de cada paciente.
Vindo do campo das artes, minha escuta psicanalítica é fortemente orientada pela busca da criatividade e da voz interior, frequentemente silenciadas desde a infância na tentativa de atender às expectativas externas.
Com uma perspectiva feminista e antirracista, baseio meu trabalho numa escuta atenta às questões de gênero e raça, procurando compreender o sofrimento de forma contextualizada.
No campo teórico, apoio-me em autores diversos, com o objetivo de embasar uma prática flexível, adaptada às necessidades específicas de cada pessoa em consulta. Meus atendimentos são realizados online, e o foco e a frequência são ajustados conforme as demandas do paciente.
Acompanhamento psicológico
com perspectiva de gênero.
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PAULA ALVES
Po-éticas da subjetividade
Psicanálise clínica
ANSIEDADE: CONFRONTAR-SE COM O FUTURO
Em um mundo em constante transformação, a tomada de decisões pode gerar angústia e sofrimento. Muitas vezes, nos perguntamos se as escolhas que fazemos são adequadas e se elas realmente nos permitirão acessar o melhor de nós mesmos. As incertezas nas esferas amorosa e profissional podem intensificar a confusão e a ansiedade, levando a uma paralisia na ação que pode se manifestar em estresse, burnout ou até depressão.
Questões como “Esta é a pessoa certa para mim?” ou “Por que tenho dificuldades em me relacionar?” são comuns, assim como dúvidas sobre a satisfação no trabalho: “Este emprego me realiza?” ou “O reconhecimento e o salário que recebo correspondem ao meu esforço?”. Nesse cenário, a terapia surge como um espaço de reflexão e aprendizado, onde você pode explorar suas emoções e desejos, promovendo decisões mais éticas e livres. É um convite para se conhecer melhor e encontrar um caminho que realmente ressoe com sua essência.
DEPRESSÃO E TRAUMA
A depressão frequentemente emerge como um desdobramento de experiências traumáticas, deixando marcas profundas que impactam a vida emocional e relacional. Traumas, sejam eles causados por perdas, abusos ou situações de violência, podem gerar um ciclo de dor e desamparo. A sensação de impotência diante das próprias emoções pode se traduzir em um estado de apatia, dificultando a busca por alegria e conexão.
Esse cenário pode resultar em sintomas depressivos, como a sensação de que a vida perdeu o sentido. No entanto, a terapia oferece um espaço seguro para explorar essas experiências, promovendo um entendimento mais profundo de si mesmo. Ao trabalhar com as dores do passado, é possível ressignificar emoções, onde a jornada de cura é um convite à reconexão consigo mesmo, permitindo a construção de novos horizontes.
ACOMPANHAMENTO DE ADOLESCENTES
A era digital e a velocidade com que as diferentes gerações modificam seus hábitos podem causar dificuldades e sofrimentos já na idade precoce. Observamos dificuldade de aprendizagem e/ou pouco interesse pela esfera escolar, questões relacionadas à identidade de gênero, dificuldades de integração e criação de círculos de amizade, entre outros. Frente a estes desafios, muitos pais se sentem impotentes em ajudar, o que se intensifica pelo fato de ser próprio à adolescência desafiar a família e se fechar.
A psicanálise pode ajudar no acompanhamento de adolescentes, dando espaço para que a pessoa jovem possa expressar seus sentimentos junto a uma adulta que não participa de sua esfera relacional, ajudando o/a adolescente a conhecer os próprios desejos, diferenciar-se da influência tanto do círculo de amizades quanto familiar, para assim poder construir o ser humano que deseja ser no futuro.
FAZER E DESFAZER IDENTIDADES
Identidades dizem respeito a formas de ser, desejar, de se estar no mundo. São formações complexas e que podem se alterar ao longo da vida. Em um mundo normativo, transicionar de uma identidade a outra pode gerar muito sofrimento.
Assumir algo escondido dentro de si, sabendo que este ato pode causar inúmeras formas de hostilidade por parte de pessoas amadas e pessoas desconhecidas é um grito de sobrevivência. Uma psicanálise com perspectiva de gênero pode acompanhar uma pessoa com dificuldades relacionadas à própria identidade e também uma transição em qualquer uma de suas fases (antes, durante ou depois).
Com acolhimento e escuta, este processo que muitas vezes passa por dor pode se transformar em um caminho pela libertação.
LIBERAR-SE DOS CICLOS VICIOSOS
Um comportamento que antes nos dava prazer ou excitação pode se tornar uma fonte de sofrimento. Mesmo conhecendo suas consequências nocivas, podemos chegar a um ponto em que perdemos a liberdade e nos tornamos adictos - seja a um modo de agir, a uma substância, a uma relação.
A terapia ajuda a identificar os mecanismos pelos quais esse comportamento atua e se torna inevitável, ainda que nocivo, devolvendo-nos a capacidade de escolha sobre nossos atos.
Contato
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Site e ilustrações - Rafael Frazão